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Bolsonaro tem direito à “Saidinha”? Sargento Fahur gera polêmica com análise no RedCast
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O debate sobre as saídas temporárias de presos, as famosas "saidinhas", voltou a incendiar as redes sociais após a viralização de um corte do RedCast (o podcast da "segunda chance"). Nele, o Sargento Fahur, conhecido por suas opiniões contundentes e sua experiência na Polícia Militar, foi questionado sobre uma situação que divide o Brasil: Jair Bolsonaro teria direito a esse benefício?
O que diz a nova lei?
Para entender a resposta do sargento, é preciso olhar para a Lei 14.843/2024, aprovada pelo Congresso e que endureceu drasticamente as regras. A nova legislação, que teve o apoio de grande parte da bancada conservadora, extinguiu a saída temporária para visitas à família e atividades sociais para presos do regime semiaberto.
No vídeo, o Sargento Fahur é direto: “Pela legislação agora, não tem.”
Ele explica que, além das restrições para crimes específicos, o benefício da "saidinha" é restrito exclusivamente ao regime semiaberto. No cenário discutido, considerando as penas e o regime inicial de cumprimento, o acesso a esse privilégio seria juridicamente inviável sob as novas regras.
Uma análise além do Direito: Política e Justiça
Mas a fala do sargento não parou na letra fria da lei. Fahur aproveitou o espaço para criticar o que chama de "cabeça doentia" de membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a dualidade do sistema. Para ele, existe uma clara perseguição política no julgamento do ex-presidente.
“A condenação dele é injusta porque ele não cometeu crime. Ele nem no Brasil estava no dia 8 de janeiro”, afirmou o sargento, reforçando a tese de que o processo teria contornos mais políticos do que jurídicos.
Dois pesos e duas medidas?
Um dos pontos mais comentados no vídeo é a percepção de que o sistema judiciário brasileiro opera com pesos diferentes dependendo do espectro político. Segundo o Sargento Fahur, se o caso envolvesse figuras da esquerda, o tratamento seria outro: “Você pode ter certeza que o STF vai fazer questão de cumprir [a proibição da saidinha], porque é o Bolsonaro.”
Conclusão
O vídeo levanta uma reflexão profunda sobre o estado da democracia e da justiça no Brasil. De um lado, temos o endurecimento das leis penais — um anseio antigo da direita — e, do outro, o temor de que essas mesmas leis sejam aplicadas de forma seletiva.
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